domingo, 3 de outubro de 2010

VALORES:

1X POR SEMANA: 70,00 (mês)

2X POR SEMANA: 100,00 (mês)

3X POR SEMANA: 120,00 (mês)

4X POR SEMANA: 140,00 (mês)

ILIMITADO: 160,00 (mês)


Aula avulsa: 20,00


Descontos de 10% para estudantes e alunos da mesma família (somente para uma das especificações acima);


Sem taxa de inscrição e a primeira aula é experimental!



Boas Maneiras do Yoga!

A seguir algumas observações de conduta gentil para os praticantes (sadhakas) de Yoga, na sala de prática. Leia com atenção, intenção e coração!

1)      Desligue o celular ou use no módulo silencioso;

2)      Chegue no horário (no mínimo 5 min antes): apesar de ser melhor chegar atrasado do que perder a aula, você deve repensar seu comportamento se estiver cronicamente atrasado (10 minutos depois). O hábito de atrasar demonstra desrespeito com o professor e colegas. Se for inevitável, entre em “total” silêncio e cuide para que não aconteça novamente. Desde já saiba que talvez você não consiga entrar se chegar após o início da aula.

3)      Faça silêncio: não converse com os colegas, se algum comentário for conveniente não se prolongue. Faça uma respiração silenciosa e suspirar ou gemer alto durante a aula também não é legal. Existe um tempinho antes e depois da aula para conversar, durante respeite!

4)      Não monopolize: cuide para não querer a atenção do professor só para você. Pergunte ou fale sobre qualquer assunto no momento certo, antes ou após a prática;

5)      Cuide do ar: tente não usar produtos com cheiro muito forte, como perfumes e cremes;

6)      Finja-se de morto: na hora do relaxamento, usamos shavasana (postura do cadáver), como o nome já explica, tente relaxar e ficar firme e silencioso. Evite ficar se movimentando ou fazendo barulhos;

7)      Se você transpira em excesso traga uma toalhinha, especialmente no verão;

8)      Guarde todo material que você usou durante a prática, isso demonstra sua disciplina, boa vontade e educação!

9)      Se pegar algum livro e revista da biblioteca do espaço, cuide com carinho. Não risque, amasse ou dobre. E lembre-se de devolver no prazo solicitado.

10)  De forma alguma pise no tatame com sapatos, tênis, pantufas, chinelos, enfim... Nem mesmo na hora que for calçá-los. Deixe seu ego e sapatos do lado de fora. Durante a prática deitamos, tocamos o corpo e o rosto no chão e ele é sempre cuidadosamente limpo para que isso seja possível sem que você fique exposto a sujeiras, se você pisar com calçados isso não será mais possível. Considere o local de prática (shala) sagrado e ajude na limpeza para que você e os outros desfrutem de um local limpo e agradável!

Com gratidão e confiança,

Paz e Bem!
Ananda Espaço Yoga 
Atenção!
Observações importantes:

  • Os pagamentos deverão ser efetuados impreterivelmente até o dia 05 de cada mês. Os mesmos podem ser feitos antecipadamente com cheque pré-datado ou também via depósito bancário (solicite os dados bancários para depósito). Passando deste dia os valores sofrerão alterações.

  • O aluno poderá realizar (1) uma aula experimental gratuita. Após a aula experimental, o pagamento será no ato da matrícula (taxa isenta). 

  • O aluno que iniciar as aulas com o mês em andamento deverá pagar o número de aulas que fará até o final do mês, conforme o valor correspondente à sua opção de aulas semanais. 

  • É recomendado  praticar sempre no mesmo horário, entretanto o aluno fica livre para praticar em qualquer horário do espaço, respeitando apenas o seu número de aulas semanais e vagas por  turma.

  • As aulas perdidas poderão ser compensadas apenas no mesmo mês.

  • Em caso de desistência das aulas, peço que o aluno notifique para liberar sua vaga.

  • Não serão devolvidos valores pagos. Por isso avalie bem  antes de fazer sua inscrição, programe-se de acordo com as suas possibilidades reais de freqüentar as aulas, visando manter a disciplina de prática, bem como o usufruto completo de suas aulas.

Dicas e informações importantes sobre a prática:

  • Lembre-se de que você é responsável pela integridade e pela saúde do seu corpo, por isso é de suma importância que você preencha e entregue sua ficha de anamnese. Se houver alguma restrição física ou de saúde, ou contra-indicação médica, não deixe de avisar. Mesmo sendo saudável, não pratique asanas se tiver febre, gripe, enxaqueca ou qualquer outra doença passageira.
  • Se você for mulher e estiver no seu período menstrual, deverá considerar a possibilidade, por motivos energéticos e fisiológico, de não fazer  as posturas finais de inversão sobre os ombros ou sobre a cabeça. Em caso de gravidez, evite praticar asanas durante os primeiros três meses de gestação e no último.
  • Compareça às aulas regularmente e pratique em casa os exercícios recomendados. Quando for possível, adquira o seu próprio tapetinho antiderrapante individual, que é mais apropriado e seguro para praticar. Ao fazer sua prática em casa, prepare bem o espaço, evitando fazer asanas próximo de móveis ou objetos com os quais você possa se machucar no caso de perder o equilíbrio ou cair.
  • Somente a prática constante irá proporcionar mudanças profundas no seu corpo e na sua mente. Para dominar o método e de fato tirar algum resultado positivo das práticas, é preciso fazer um treino sistemático e constante, de forma que se possa progredir harmoniosamente.
  • Por razões energéticas, desaconselha-se o banho logo após praticar. Tome banho antes da prática.
  • O ideal é fazer a prática em jejum, com o estômago, a bexiga e os intestinos vazios. Caso haja extrema necessidade, coma algo leve e em pequena quantidade (frutas são uma boa opção), lembrando sempre de mastigar bem. Prefira os líquidos e hidrate-se antes de começar. Evite comer até meia hora após terminar a prática.
  •  Escolha, para praticar, roupas leves e confortáveis, que não cortem a circulação e lhe permitam ter liberdade de movimentos. Antes de iniciar, tire relógio, pulseiras ou colares, eles podem lhe machucar e atrapalhar.
  • Se algum exercício produzir dor ou desconforto, evite fazê-lo nas próximas práticas. Ouça o seu corpo. Seja natural e aprenda a usar a intuição e a aplicar a espontaneidade nas práticas. Esforce-se, mas não force os seus limites. Persevere, mas não se torture. Tome consciência de como os diferentes exercícios modificam a respiração e como isso se reflete no fluxo do seu pensamento. Evite que os ritmos respiratório e cardíaco se acelerem demasiadamente.
  • Observe a atitude com que você entra na prática: evite a competição, seja com os demais, seja consigo próprio. Evite também comparar seu rendimento de hoje com o de ontem, a prática como tudo na vida é impermanente! . Lembre que você não precisa fazer todos os exercícios e que o Yoga não é nenhum deles, mas o estado em que você entra ao fazê-los.
  • Interrompa a prática se perder o fôlego ou se ficar muito cansado. Redobre a sua atenção quando perceber que a respiração pára de fluir. Esse é um sinal de que você pode estar ficando cansado e, conseqüentemente, expondo-se a acidentes. Entre e saia das posturas conscientemente: não ultrapasse a sua resistência e adapte os exercícios às suas possibilidades. Não tensione o corpo durante a permanência nos asanas.
  • Procure chegar sempre de 10 a 15 minutos antes de sua aula, se possível. Entre na sala e vá entrando na sintonia do yoga e não esqueça de desligar o celular!
  •  Se o seu cabelo é longo, procure prendê-lo de alguma forma, pois solto ele poderá atrapalhar a sua prática e ser um motivo de distração.
  • Ao final de cada prática, recoloque os acessórios nos seus devidos lugares ordenadamente, deixando a sala de prática pronta para a próxima aula.
  • Não esqueça de deixar seu EGO e seu calçado do lado de fora da sala !

Vá no seu ritmo e desfrute do Yoga em toda sua dimensão!

Boa prática!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O EGO DO PROFESSOR DE YOGA e também de alguns praticantes...



Esta reflexão resulta de uma observação atenta de mim mesmo como praticante e professor de Yoga nos últimos 8 anos e meio. Boa parte deste texto é autobiográfico, coisas que fiz, que faço, outras que já melhorei e outras tantas que tenho que melhorar. Aqui e ali juntei características e aspectos de outros professores que tenho observado no diverso mundo Yogi da actualidade.

Eu sou professor de Yoga!
Hoje em dia existe um número crescente de praticantes de Yoga, nomeadamente no Ocidente. E com isso sobe também o número de instrutores, professores e mestres. Encontramos todo o tipo de oferta para a pessoa que se quer tornar professor desta bela e antiga cultura que é o Yoga. Mas será que todos os que se tornam professores têm consciência daquilo que representa ser professor de Yoga?

Facilmente uma pessoa pode tirar um curso de um mês, uma semana e até um fim-de-semana e tornar-se num “professor” de Yoga. Qualquer pessoa, mesmo sem qualquer ideia do que seja o Yoga pode, em pouco tempo, estar a ensinar a uma outra. Muitas dessas pessoas, descontentes com a sua profissão, acham no Yoga uma oportunidade para salvar a sua vida. Mas, uma coisa é praticar o Yoga e outra é ensiná-lo!

Então temos por aí muito boa gente ensinando com pouquíssima prática, algum conhecimento de técnicas e quase nada do contexto e tradição. Falta, em muitos casos, a presença de alguém que a acompanhe e ensine, a prática, o amadurecimento, os valores, etc. Mas falarei sobre isso mais adiante.

O problema surge quando o professor de Yoga se acha o máximo apenas por isso mesmo, ser professor de Yoga. Aí começa a história do ego do professor de Yoga. O ego é algo importante na nossa vida, no sentido que é através dele que o indivíduo estabelece relações com os demais indivíduos. O ego em si não é um problema, um ego inflado sim. Um ego inflado de um professor de Yoga leva-o a pensar que é um ser especial e superior aos demais. Quando alguém lhe pergunta o que ele faz (ou mesmo quando não lhe perguntam) ele exclama aos quatro ventos: Eu sou professor de Yoga!

Lembremo-nos que um professor, mesmo tratando-se de um real professor de Yoga, é apenas um praticante dedicado com alguma experiência num assunto, não é um mestre, ainda tem caminho para percorrer. Essa arrogância que é verificada em muitos professores advém de uma identificação com esse papel, o de professor. Quando o professor de Yoga é também vegetariano pode tornar-se duplamente arrogante com os outros, ao considerar que também o facto de comer vegetais é sinónimo de pessoa mais iluminada.

Relembro aqui uma frase que gosto muito do professor Iyengar: “Quando passamos a sentir-nos apartados dos outros ou superiores a eles, mais puros ou mais elevados por causa do Yoga, é certo que entrámos na calmaria ou estamos à deriva, sendo arrastados de volta a um estado de ignorância”.


O professor sabe-tudo
Dentro da comunidade “Professor de Yoga” encontramos de tudo. E uma dessas categorias é o professor “sabe-tudo”. O professor sabe-tudo é aquela pessoa que, por saber de Yoga, pensa que o Yoga pode ajudar toda a gente por exemplo. Esta pessoa aventura-se em áreas delicadas, como lidar com pessoas com doenças mentais, problemas graves de saúde, entre outros, pensando que o Yoga as poderá salvar. Ora, lembremo-nos que o Yoga serve para nos ajudar no nosso caminho para moksha, a libertação, tudo o resto é secundário. Os efeitos terapêuticos do Yoga são reais, mas esse não é o seu objectivo principal e para além disso, para se praticar Yoga são necessárias vontade e consciência por parte do praticante, senão que raio de Yoga estará a fazer?

Porquê querer que o Yoga sirva para tudo? Para quê querer levar o Yoga a todas as pessoas, mesmo àquelas que não o pedem nem têm capacidade para tal? Para quê metermo-nos em áreas que já têm especialistas, pessoas que se dedicam àquilo? Porque não nos concentramos naquilo a que o Yoga se propõe? Será que não é suficiente?

Porque esse professor de Yoga (o do ego inflado) quer protagonismo. Pensa que por saber meia dúzia de ásanas e pránáyámas pode ajudar todas as pessoas. Pode-se pensar que tem boas intenções por querer ajudar o outro mas, na realidade o que o move é a sua auto-promoção e por vezes inocência misturada com ignorância e teimosia, também.

Provavelmente é aquele mesmo professor que gosta de ser o centro das atenções numa conversa. Fala muito, não consegue estar em silêncio e ouvir os demais, quer expor todos os seus pontos de vista (que são muito válidos pois afinal ele é professor de Yoga), fala, fala e fala, das “suas” teorias, das “suas” descobertas, das “suas” façanhas, dos “seus” alunos, das suas aulas, dos cursos que dá, dos eventos que realiza…

O professor sabe-tudo é também aquele que, estando a praticar numa aula ministrada por um outro professor, gosta de olhar para os outros enquanto praticam. Mas ele não se limita a dar uma espreitadela, ele olha com os olhos de professor, não com os de praticante que deveria ser naquela altura, para ver o que a turma está a fazer. Muitas vezes ele ainda se aventura a corrigir os alunos, a dar dicas, a parar sua prática para ir mexer em alguém ou mandar opiniões para o ar. Ele simplesmente não consegue largar o papel de professor, não consegue apenas praticar descansado e concentrado. É uma situação chata, pois tanto o real ministrante como os demais praticantes sentem-se incomodados com aquele intruso, que não é nem praticante nem o professor daquela prática (ou palestra, ensinamento, etc.).

Tenho muitos livros, um certificado passado na Índia e consigo colocar o pé atrás da cabeça!
Existem professores de Yoga que gostam de acumular livros sobre Yoga nas prateleiras de sua biblioteca. Vão comprando e comprando com a esperança de nalgum dia poderem lê-los ou simplesmente porque ter muitos livros, pensam eles, já é sinónimo de conhecimento. E quem diz livros, diz todo o tipo de material relacionado com Yoga, cd’s, dvd’s, etc…

Outra situação que pode inflar o ego do professor de Yoga é uma viagem à Índia. Muita gente vai para a Índia em busca de um certificado passado lá por um “guru” qualquer, para depois voltar e poder dizer que praticou Yoga na Índia com um indiano, como se a simples viagem à Índia fosse sinónimo de evolução.

Nos últimos anos o Yoga vem ganhando cada vez mais adeptos e muito se deve ao aspecto mais superficial da prática, o ásana. Grande parte dos praticantes, especialmente no ocidente, baseia a sua prática de Yoga na parte corporal. Desenvolveu-se todo um arsenal de posturas e acessórios para realizar as posturas na perfeição e ficou esquecido a parte da meditação, do ensinamento, dos valores e da tradição. Vê-se grandes executantes de ásanas, dedicando-se anos e anos a aperfeiçoar o alinhamento do dedo mínimo do pé, um centímetro mais aqui ou mais ali. Metem o pé atrás da cabeça mas tropeçam nos yamas e niyamas.

Eu reparo que a maior parte desse pessoal vai ficando cada vez mais quadrado, mais viciado e fechado naquilo, vivendo para aperfeiçoar o seu corpo, tentando ganhar a todo o custo (mesmo de lesões) mais uns centímetros de alongamento, mais força, alimentando seu ego, obcecados com a forma ou na esperança de ter um corpo imortal. Temos por aí professores muito bons a realizar posturas mas ao mesmo tempo fora do contexto do Yoga, longe daquilo a que o Yoga se propõe, longe do conhecimento.

Falta humildade e simplicidade nos professores de Yoga. Chega a um ponto em que deixam de praticar com outros professores. Muitos rejeitam a ideia de um mestre que os possa ensinar e ajudar no caminho para moksha. Eles acham-se sabedores. Muitos simplesmente param de aprender, estagnam, ficam demasiados orgulhosos para se “submeterem” ao ensinamento de alguém. “Quem é esse professor para me ensinar?” dizem eles.

Ao professor quadrado falta-lhe adaptabilidade e aceitação, de si mesmo e de tudo o que o rodeia. Gosta de criticar as pessoas (não yogis, ou yogis de outra espécie), o sistema e o mundo em geral. É aquela mesma imagem de alguém todo alternativo e contra o sistema mas bebendo Coca-Cola e fumando Marlboro. Se vai a uma aula em que lhe seja sugerido algo diferente (digamos apoiar a mão em cima de um bloco num trikonásana), torce-se todo por dentro, evita fazer e se tiver mesmo que fazer o seu orgulho fica ferido, como se usar um bloco fosse sinal de deficiência. É o mesmo professor que não gosta de ser corrigido ao praticar, espera sempre que a sua prática seja perfeita e suas palavras repletas de interesse. Sente um arrepio na espinha e uma irritaçãozinha quando alguém lhe põe as mãos em cima para o ajudar.

Uma marca chamada Yoga

Com a crescente proliferação do Yoga no ocidente, surgiram todo o tipo de métodos. Existe Yoga para tudo, para homens, mulheres, crianças, bebés, cães, gatos, empresários, desportistas, homossexuais, pessoas assim e assado, todos os estilos, todas as formas… mistura-se tudo, Yoga com Pilates, com surf, com tai-chi, com dança, com religião, com massagens… Hoje o Yoga é um ingrediente fundamental na salada russa da moderna espiritualidade ocidental.

Então o Yoga termina sendo um produto, uma marca, e muito rentável por sinal. E como vivemos num mundo competitivo e porque faltam coisas fundamentais na formação do professor de Yoga, este tende a tornar-se competitivo também. Mais dia menos dia terá que inventar o “seu” Yoga, inventando novas técnicas, novas acrobacias, coisas arriscadas e espectaculares de preferência. Métodos “secretos” de meditação e iluminação que só podem ser passados a alguns em retiros de iniciação para pessoas avançadas (aqueles que têm mais dinheiro para pagar).

Esse tipo de professor é aquele que gosta de aparecer na TV, nos jornais, em tudo que mexa com exposição pública, para poder vender melhor o seu produto, o Yoga. Esse professor torna-se num empresário, veste fato e gravata se for preciso, passa o dia a distribuir flyers na rua e a pensar em novas maneiras de atrair clientes. Porque para ele e para que o negócio do Yoga renda, os alunos não passam de clientes.

E com toda esta competição aberrante têm que se formar mais instrutores, para que estes alimentem os que estão mais acima na pirâmide. E ao formarem-se mais professores (e na maioria dos casos professores sem base, sem estrutura), mais difícil é arranjar trabalho, e quando isso acontece o professor sujeita-se a qualquer coisa. Trabalha em dez locais diferentes, passa o dia a viajar de um lado para o outro, deixa de fazer a sua prática pessoal, deixa de estudar, não tem tempo para nada, apenas para fazer uns gestos mecânicos ao som de música new age.

E é aí que surge a conversa do: “Meu Yoga é melhor que o teu, é o mais completo, o mais perfeito, o mais antigo!”. “O meu mestre é o melhor e o mais iluminado do mundo”. O que resta do Yoga? Daquilo que representa o Yoga? Nada, ou quase nada. Os valores perdem-se, alimentam-se as diferenças e as guerras de personalidade. E o pior de tudo é que isso é transmitido aos praticantes de Yoga, àquelas pessoas que de forma genuína buscam o verdadeiro Yoga.

Os equívocos e as distracções

Sempre penso que muito daquilo que tenho estado a escrever deve-se à crescente falta da prática e do estudo do Yoga por parte do professor de Yoga. É essencial o professor continuar a manter a sua prática pessoal, o seu estudo, o aprender com outros professores. Tudo isso mantém-nos purificados, centrados, alinhados para podermos, pouco a pouco, aprofundar no conhecimento do Ser que somos.

Muitos dos equívocos que surgem no seio do Yoga devem-se à falta do contexto, ao esquecermo-nos que há uma tradição que tem milhares de anos, ao esquecermo-nos que há um ensinamento de valor incalculável, ao esquecermo-nos que houve alguém que nos ensinou e outros que continuam a ensinar.

Por toda esta tradição, por tudo isto que nos foi dado, por este privilégio que é poder praticar e ensinar o Yoga, temos uma grande responsabilidade em mãos, temos o dever de ensinar de forma correcta e adequada a cada aluno. Não fazer dos alunos cobaias das nossas invenções e inseguranças. Não ter falta de cuidado na hora de ajustar o aluno, estar focado para que nada de menos bom aconteça. Muito menos cultivar aquela atitude de professor durão que chega à aula e quer pôr o pessoal todo a suar. Tem professor de Yoga que gosta de fazer aulas muito duras só para que os alunos, ao terminarem a classe, comentem que ele é duro e exigente e no dia seguinte possam sentir os músculos do corpo todos doridos. Não cair na tentação de fazer ajustes muito fortes só porque metemos na cabeça que aquele aluno tem que fazer o ásana que está no livro.

Não há maior equivoco que a ideia de que um bom professor de Yoga é aquele que faz os ajustes mais fortes e dá as aulas mais puxadas.

O ego do professor de Yoga também pode resultar numa atitude de insegurança. É o exemplo típico do professor que não faz mantra na aula pois tem vergonha e receio do que os alunos vão pensar. Se ele já faz o mantra habitualmente mas entra um aluno novo lá vem de novo o embaraço… Temos que ensinar aquilo que aprendemos, gostamos e sabemos. Não podemos fazer uma aula puxada só porque um aluno gosta de malhar nem uma aula toda deitados porque um outro só quer descomprimir do dia de trabalho. Não podemos ter receio de perder alunos, esse é um dos maiores medos do professor de Yoga, ele vive sobressaltado com a ideia de perder alunos e com isso o dinheiro para pagar suas despesas. Ele não confia nas suas capacidades e muito menos na ordem natural do universo.

O meu professor Pedro Kupfer sempre diz que não há coisa pior num professor de Yoga que ser chato. Ninguém quer praticar com um professor chato, com aquele chato que chega todos os dias na aula com cara séria para impor respeito. Aquele professor arrogante que gosta de impor e exigir demais das pessoas, que quer que as pessoas sejam como ele, ou melhor, com a ideia distorcida que ele tem de si mesmo como sendo um super humano.

Esquecemo-nos facilmente que só existe professor quando há aluno. É o aluno que dá sentido ao papel do professor. São os alunos que nos permitem continuar neste caminho abençoado, que é o de praticar e ensinar o Yoga. Com eles aprendemos sempre muito e graças a eles mantemo-nos em estreito contacto com o ensinamento que estamos a passar.

Qualidades a serem observadas no bom professor de Yoga
Mas como se costuma dizer “enquanto há vida há esperança”, enquanto vivermos temos sempre oportunidades para nos melhorarmos e crescermos no Yoga. Assim, penso ser importante cultivar algumas coisinhas, que nada mais são que o aplicar da ética do Yoga, os famosos yamas e niyamas, ou os valores descritos na Bhagavad Gitá.

É importante que nós, professores de Yoga, tenhamos a capacidade de falar e ensinar ao nível das pessoas. De pouco adianta usarmos termos complicados que a pessoa não irá entender, nem tampouco tentar ensinar e dar aquilo que a pessoa não quer ou não precisa nesse momento. Devemos desenvolver a compaixão pelos outros, tornamo-nos em contribuidores (expressão que o Swami Dayanandaji muito repete) na sociedade onde vivemos.

Como bem ensina Patañjali devemos desenvolver uma atitude de compaixão perante aqueles que sofrem, amizade perante os que estão felizes, neutralidade perante quem realiza acções equivocadas e alegria perante os que realizam acções virtuosas. Tudo isto, bem como o cultivar a não-violência, a verdade, etc., resultam do principio básico do dharma: não fazer aos outros o que não gostamos que nos façam a nós. E para isso tem que haver um entendimento profundo e completo do valor dos valores e para esse entendimento acontecer temos que observar-nos constantemente durante o dia, em todos os momentos, em todas as acções.

Cultivar o belo valor de kshánti, a aceitação, o saber acomodar todas as pessoas, independentemente da sua história, das suas acções e reacções. Ao libertarmos a pessoa de nosso julgamento libertamo-nos a nós próprios e não há nada na vida que o yogi mais preze que a liberdade e simplicidade. Se não conseguimos acomodar as pessoas viveremos com o peso das expectativas e frustrações que, equivocadamente, projectamos nessas pessoas.

Ensinar aquilo que sabemos, fazermos a nossa prática pessoal, continuar a praticar e aprender com o nosso professor e outros que sejam um exemplo vivo daquilo que representa o Yoga. Respeitar e honrar a tradição do Yoga e não utilizar o Yoga para fins egoístas.

Termino com uma sábia frase do Swami Dayananda: “Íshvara, possa eu desfrutar e ter a maturidade de aceitar simplesmente o que não posso mudar, a vontade e o esforço para mudar o que posso, e a sabedoria para saber a diferença”.

Créditos: Professor Simão

sexta-feira, 28 de maio de 2010









Valeu a pena eê! Valeu a pena eê!


Foram dias de muitos telefonemas, e-mails, avisos, convites, enfim...tudo para que mais uma vez os alunos e alunas do Ananda tivessem um tempinho junto a mãe natureza! Sinto que o contato com a natureza, como: caminhar na grama, sentir o vento, "lagartear" no solzinho, comer fruta do pé, ouvir os passarinhos, contemplar uma flor, um passeio a cavalo, olhar e conseguir ver o céu sem prédios e prédios a atrapalhar a visão...sinto que tudo isso é o que falta nos dias atuais! AS pessoas estão doentes e desequilibradas porque falta isso em suas vidas, falta os elementos básicos para nossa sobrevivência: água, ar, fogo, terra e espaço!

Estamos nos afastando cada vez mais das nossas raízes, morando nas alturas dos apartamentos, ou em uma casa que se esconde atrás de uma grande construção...tem gente que nem lembra do cheiro da terra...lembra? Hummmm, eu particularmente sou APAIXONADA pela terra!!!

Então como Yoga é integração, me sinto no dever de integrar e "religar" novamente meus alunos, amigos, familiares, todas as pessoas que amo até este contato. A voltar ao nosso verdadeiro lar...e reconquistar a saúde plena e o equilíbrio.

O resultado está na felicidade pura de cada foto abaixo!
  • Jardim das esculturas em Júlio de Castilhos, interior do RS. Dia 23/05/10 . 

Namastê!!!












































quinta-feira, 22 de abril de 2010

Esta chegando o dia delas...mães!





Um dia especial como o dia das mães deveria ser todos os dias...são delas os primeiros olhos que brilham de amor por nós!
Eu, hoje, moro longe da minha amada mãe...hoje entendo a grandeza das coisas que ela me ensinava. Sempre que penso nela me sinto protegida, amada, amparada! Lembro de como tudo ficava mais fácil na presença da minha querida mãe Maria Isabel, mais uma Maria...uma mãe divina, uma divina mãe!
Na minha infância senti muita falta dela, que nem sempre estava por perto porque precisava trabalhar duro para me "sustentar", mas nem por isso seu cuidado comigo foi menor, estava pronta pra mim a qualquer hora, pra lutar por mim. Hoje me emociono com as lembranças! Qualquer sinal de dor e ela tirava guarda na minha cama com seu chás adoçados com mel e suas receitinhas caseiras, e muitos anos mais tarde com meus vinte e poucos anos, quando eu ainda morava com meus pais ela sempre mantinha o ritual da "espiadinha" no meu quarto, para apagar a luz, desligar o som, ou simplesmente verificar se eu estava bem. 
Quantas pessoas fariam isso por mim??? Uma! Minha mãe Maria.
Quando meu irmão nasceu vi o mesmo carinho, a mesma ternura, a mesma guerreira, aquela humildade e generosidade que só conheci nela repetindo-se com ele. Tudo até hoje que minha mãe buscou foi pensando em mim e no meu irmão...quanta honra, infinita é minha gratidão por esse Ser de LUZ!
Ela me ensinou lições que jamais eu aprenderia se não fosse sua paciência, coisas que recém agora eu assimilei e quantas ainda não terei para despertar. Parece que a cada dia que passa me identifico mais com ela...me pareço mais, ela que me ensinou a AMAR à todos, à respeitar, a contemplar a natureza, a ser verdadeira, a ser de Deus, a ser leal, ela me guiou com infinita sabedoria e hoje agradeço, agradeço e agradeço! 
Mãezinha te amooo e me sinto iluminada por ter a grande presença tua em meu caminho, eternamente agradecida!

Salve a mãe divina, glórias a grande mãe! Feliz dias das mães pra todas essas mulheres que com tanto amor nos trazem ao mundo!

Aline Freitas.

Uma pequena apresentação da Aninha e eu no último satsanga(15/04/10)




Uma pequena apresentação da Aninha e eu no último satsanga(15/04/10)

segunda-feira, 12 de abril de 2010





MUDE SUA ENERGIA!!! 


Estratégias Mentais (o que você deve fazer de dentro para fora):
1. Pense sempre, de forma positiva. Toda a vez que um pensamento negativo vier à sua mente troque-o por outro. Para isso, é preciso muita disciplina mental. Você não adquire isso da noite para o dia, assim como um atleta, treine muito. 
2. Não tenha medo de nada e nem de ninguém. O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores. Tenha fé em você mesmo. Sentir medo é acreditar que os outros são poderosos. Não dê poder ao próximo. 
3. Não se queixe. Quando você reclama, tal qual um imã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado começa a se materializar quando nos lamentamos. 
4. Risque a palavra "culpa" do seu dicionário. Não existe culpa, existe responsabilidade. 
5. Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano. Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. Isto é contagioso. Seja prestativo com quem presta. Sintonize com gente positiva e alto astral. 
6. Não se aborreça com facilidade e nem dê importância às pequenas coisas. Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente. Procure viver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez. 
7. Viva o presente. O ansioso vive no futuro. O rancoroso, no passado. Aproveite o aqui e o agora. Nada se repete tudo passa. Faça o seu dia valer ser vivido. Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças. 

Estratégias Físicas (o que você deve fazer de fora para dentro): 
1. A água purifica. Sempre que puder vá à praia, rio ou cachoeira. Em casa, enquanto toma banho, embaixo do chuveiro, de olhos fechados, imagine que seu cansaço físico e mental e toda a carga negativa estão indo por água abaixo. 
2. Ande descalço quando puder, na terra de preferência. Em casa, massageie seus pés com um creme depois de um longo dia de trabalho. Ou escalde-os em água morna. Acrescente um pouco de sal grosso para se descarregar. 
3. Mantenha contato com a natureza, tenha em sua casa um vaso de plantas pelo menos. Cuide dele com carinho. O amor que dedicamos às plantas e animais acalma o ser humano e funciona como um relaxante natural. 
4. Ouça músicas que o façam cantar e dançar. Seja qual for o seu estilo preferido, a vibração de uma canção tem o poder de fazer nos sentirmos vivos, aflora a nossa emoção e abre o nosso canal com a alegria. 
5. Queime um incenso de vez em quando e purifique o seu ambiente. Prefira fazê-lo na sua casa e aproveite para meditar, respirar profunda e pausadamente, como se fosse uma ginástica mental. A mente também precisa de exercícios. 
6. Sinta o aroma das flores e dos perfumes sempre que tiver uma oportunidade. Muitas sensações de conforto se originam num simples ato de inspirarmos delicadamente fragrâncias sutis e agradáveis. 
7. Liberte-se! Sempre que puder livre-se da rotina e pegue a estrada, nem que seja por um único dia. Tem efeito revigorante para qualquer ser humano. Conheça novos lugares e novas pessoas periodicamente. Viva a vida! 

 

sexta-feira, 9 de abril de 2010




HISTÓRIA DO GANESHA


Ganesha pertence à família dos deuses mais populares do Hinduísmo. Ele é o primogênito de Shiva e Parvati. Shiva é a terceira pessoa da trindade hindu. É o Deus da renovação, destrói para construir algo novo (transformação). Ele é o criador da Yoga. Parvati é a filha dos Himalayas. Deusa da beleza, mãe bondosa e mulher devotada. Shiva tem alma aventureira e adora viajar montado em sua vaca branca Nandi. Infelizmente, os lugares que ele mais gosta são as montanhas inacessíveis e perigosas. Adora também os crematórios, mas sua paixão é a meditação e a Yoga. Quando pratica a Yoga, nem mesmo um terremoto o perturba.
Por algum tempo depois de seu casamento com a bela Parvati, vivendo em um bangalô no Himalaya, longe da civilização, Shiva começava a sentir falta de suas viagens; foi quando Parvati, já desconfiada, pergunta-lhe: — Shiva, por que não viaja por uns tempos? Não sente saudades dos seus companheiros? — É que quando estou perto de você, não sinto falta de nada. E, na verdade, todos os meus companheiros estão em torno da casa, eles nunca se afastam de mim. Eu não quero assustá-la, mas todos os fantasmas, demônios e gnomos, apesar de estarem invisíveis e quietos, estão presentes. Espero apenas que não peça para mandá-los embora, pois são como crianças e sabem o quanto te amo.
— Claro que não Shiva, podem ficar. Mas e a sua meditação? Ela era sua maior ocupação. Shiva, no fundo, sabia que ela estava certa e que tinha muita saudade das montanhas, onde sentava para meditar. E sabia que fora através da meditação que conseguiu se transformar em um Deus tão poderoso. Shiva então, depois de uma longa conversa, decidiu sair para meditar. Feliz, Shiva coloca sua pele de tigre na cintura, enrola suas cobras favoritas no pescoço, apanha seu tridente e sai montado em sua vaca, Nandi, seguido de seus estranhos companheiros. Mas não podemos nos esquecer que quando Shiva medita, é impossível despertá-lo. E foi isso que aconteceu, muito tempo se passou. Quando, finalmente, Shiva se levantou da posição de lótus, lembrou-se de sua Parvati e correu de volta para ela. Nesse ínterim, Parvati transformara aquela simples choupana num lugar muito confortável e bonito. E nem ficou sozinha por muito tempo. Shiva não sabia, mas a tinha deixado grávida. E no tempo certo, deu à luz um lindo bebê, Ganapati. Os anos passaram-se, o deus bebê cresceu e se transformou num rapazinho muito inteligente. Numa manhã de primavera, Parvati estava tomando banho enquanto Ganapati mantinha-se perto do portão, aguardando sua mãe. Neste instante um homem alto, com cabelos longos, um monte de cobras enroladas em seu pescoço e vestido com uma pele de tigre e uma aparência selvagem, aproxima-se do portão.
Shiva parou e olhou com estranheza para o bangalô. "Será que esta casa linda era mesmo a sua? E quem seria aquele rapaz parado no portão?" Deixe-me entrar! — disse Shiva, impaciente e descortês. — Não — respondeu Ganapati — Você não pode entrar! Empurrando o rapaz para o lado, Shiva atravessou o jardim e foi direto para casa. Ganapati sabia que sua mãe estava tomando banho, e aquele homem rude não poderia entrar em sua casa. Ele correu e se postou à porta, de espada em punho. Pobre menino! Que hora mais infeliz para provocar a ira do pai! E Shiva, nesse momento, perdeu completamente as estribeiras e seu terceiro olho, o do poder, apareceu no meio de sua testa, brilhando como fogo, e em segundos o corpo do rapaz jazia sem cabeça no chão. Ouvindo vozes e gritos, Parvati apressou-se e saiu correndo do banho. Ao abrir a porta, viu horrorizada o corpo do filho estendido sem cabeça; e em sua frente, o marido, que há tanto se fazia ausente. Shiva corre para abraçá-la; e ela, desviando-se do abraço, chora amargamente. — Mas o que você fez? — O que você fez? Ela repetia, torcendo as mãos em desespero. — Este era o seu filho, e você o destruiu!
Só então Shiva caiu em si e se entristeceu de verdade. Logo tentou confortá-la:
— Nosso filho é um Deus; portanto, não pode estar morto. Encontra-se apenas desmaiado. Mas Parvati não queria ouvir nada daquilo e lhe disse:
— Você o destruiu! De que serve um Deus sem cabeça? Shiva tentou da melhor forma que podia dizer-lhe que não tinha feito nenhum mal ao rapaz. Parvati insistia com Shiva para que ele colocasse a cabeça de seu filho no lugar, mas Shiva dizia que não podia desfazer o que já estava feito. E Parvati chorava muito... Então Shiva teve uma idéia: capturar o primeiro animal que encontrasse e tirar sua cabeça para colocá-la sobre os ombros de seu filho. Foi quando encontrou um elefantinho bebê, tirou sua cabeça e a colocou em Ganapati; e naquele momento, o nome do rapaz passou a ser Ganesha. Parvati tentou de diversas formas mudar o acontecido e pedia para outros Deuses que dessem ao seu filho uma cabeça decente.
Então os deuses pediram à linda Parvati que secasse suas lágrimas e tudo se resolveria. Brahma, que adora as crianças, Vishnu e Indra pediram à Parvati que perdoasse Shiva, pois ele não sabia o que estava fazendo e deixaram bem claro que Ganesha não perderia nada com isso. Apesar de não ser mais tão atraente, todos o reconheceriam pela sua bondade e o amariam pelo que ele era. Brahma prossegue:


Ganesha será o Deus da sabedoria, será o Escrivão dos céus e o Deus da literatura. Acrescenta, Vishnu:
Será o Deus que removerá todos os obstáculos, e será para Ganesha que todos rezarão em primeiro lugar, antes de invocar qualquer outro Deus. Será o Deus que sorrirá com boa fortuna para todas as empresas novas. E é assim que tudo aconteceu...



O verdadeiro estado do Eu, a alma, é bem-aventurança, sabedoria, amor e paz. É ser tão feliz que, não importa o que esteja fazendo, você tem prazer no que faz. Não é muito melhor isso do que andar pelo mundo atabalhoadamente como um demônio inquieto, incapaz de satisfazer-se com coisa alguma?


Paramahansa Yogananda, Paz Interior

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Novo Ananda Espaço Yoga


Dia 27/02/10 reinauguramos nosso novo espaço de Yoga! O Ananda Espaço Yoga ficou maior, mais iluminado, com uma linda vista dos morros de Santa Maria e ainda terão muitas melhorias para 2010...Tudo  é para   os sadhakas (praticantes) entrarem em profunda sintonia com a senda do Yoga e com o sadhana (prática).
Com grande contentamento e gratidão compartilho essa conquista com todos! Afinal, a felicidade (Ananda) só é real quando partilhada!
Junto com o novo espaço, novas atividades e horários, confira:

TURNO
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
Manhã
07:45
Yoga
09:00
Yoga
07:45
Yoga
09:00
Yoga



Noite
18:30
Yoga

19:00
Yoga
18:30
Yoga
19:00
Yoga


20:00
Yoga

20:00
Yoga




   Karma e Bhakti Yoga: Campanha para visitas em asilos, creches, e outros lugares, onde pessoas precisam de carinho e nosso serviço desinteressado. Doação de alimentos, brinquedos ou roupas!

  Yoga e natureza: Trilhas e passeios pelas belezas naturais da região, para realizar encontros com a energia da natureza!

OM TAT SAT
Aline Freitas.
















Eventos do mês de setembro: Palestra e vivência sobre pranayama! Clique na imagem e confira...

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Yoga para Crianças

Yoga para Crianças
Brincadeira de criança como é bom, traz amor e esperança...como é bom!

Quem sou eu

Minha foto
Ilimitada, sou uma pessoa que vive a vida de maneira simples e feliz...busco estar em união com Deus, com o universo, com pessoas do bem, com a natureza e comigo mesma.Sou formada em Educacão Fisíca e minha paixão pelo Yoga começou a oito anos atrás, desde então, estou em constante processo de aprendizado para compreender, praticar e ensinar a filosofia yogue em toda sua dimensão. O Yoga é a luz no meu caminho e somente ele trouxe ao meu encontro Deus, que se estabeleceu no meu coração para toda a eternidade! "...finalmente, vi o sol brilhando por trás das nuves, e nunca mais esquecerei a sua face." Ensinar o disciplina yogue me possibilitou estar sempre em contato com seres de luz, minhas alunas e alunos, com quem tenho uma relação de amizade e carinho muito grande e é por isso que criei este blog para ficarmos ainda mais próximos. Ai está um pouco de mim...Namastê!

Sat Sanga, Comunhão com a Verdade!

Sat Sanga, Comunhão com a Verdade!